sexta-feira, 10 de agosto de 2012

RAPIDINHAS (MAIS OU MENOS)

1- Não conseguirei torcer para a seleção de futebol perder a medalha de ouro na olimpíada, mesmo que isto signifique a permanência do técnico Mano Menezes à frente do escrete canarinho. Se o fizesse, seria o mesmo que torcer contra os serviços públicos só porque discordo das ações de algum político ou agente. Ou pela retirada dos royalties do petróleo por iguais motivos. Tudo porque acredito na história dos aneis e dos dedos.

2-  Acho que já está na hora de a presidente Dilma convocar ( se ainda não o fez) Lulinha paz e amor para acabar com o estado de greve em que o Brasil está mergulhado, pois isto ele conhece bem, principalmente quando está do lado de fora ou lhe interessa. As bravatas petistas de falar uma coisa e fazer outra não estão dando muito certo e a sociedade está pagando um preço alto demais por sua falta de pulso de resolver a questão e sua insistência em manter ministros sem muita habilidade só por causa da tal da governabilidade. Como dizia aquele velho locutor esportivo: o tempo passa...

3- Assunto dos últimos dias em todas as esquinas e lares de Quissamã: Se, de acordo com a lei, cabe às câmaras municipais aprovar as contas de um prefeito, por quê a candidatura de Octávio Carneiro (PP) foi indeferida pelo Juiz da 255ª zona eleitoral, uma vez que o legislativo de lá aprovou todas em todos os 11 anos em que esteve à frente da administração naquela cidade? E outra: em que se baseou a “Ação de Impugnação de Candidatura”, apresentada pela Coligação ‘Quissamã no Rumo Certo’ que destacava contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas da União (TCU), se estes mesmos não incluíram o ex-prefeito na Lei da Ficha Limpa?

4- Outro dia, escrevi uma crônica 'Hipocrisia, eu quero uma pra viver'. Falava de clássicos exemplos de políticos que estão de um lado, são inseparáveis e, de repente, estão do outro, cometendo os maiores impropérios e atos violentos contra o ex-aliado. Dos ex-companheiros que, após promessas de amor eterno, passam a se digladiar e, muitas vezes, atentar contra a vida um do outro. Dos 'fieis' que, ao sair dos templos, são capazes das maiores barbáries contra a vida e a de seu semelhante. Da pena de morte, proibida no país, mas decretada a todo momento pelos criminosos. De um pais, cuja maior carga tributária do mundo não traduz serviços básicos de qualidade. E da Lei Seca, onde é proibido beber, pegar o carro e matar. Mas, como estamos em plena campanha eleitoral, nada como apontar a Ficha Limpa como uma das mais confusas que já se viu. Ela é capaz de ser aplicada em uns candidatos e ignorada para outros, nos deixando (eleitores) igualmente confusos.