quarta-feira, 23 de novembro de 2016

PIADA DO CABRAL

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, tem defendido, em depoimentos dados à Justiça, que tem a “consciência tranquila” em relação às acusações feitas contra ele. O ex-governador que, durante sua primeira campanha, teve o apoio dos antecessores Garotinho e Rosinha (hoje arqui-inimigos) - outros enrolados e que vivem um inferno astral dentro do grande galinheiro chamado política nacional - ainda afirma que  “toda a sua política foi voltada para o crescimento econômico do estado” e negou conhecer a “taxa de oxigênio”, que, segundo os procuradores, era um sinônimo de propina. Realmente, a continuar assim, negativas de um lado, provas do outro e leis que permitam se mentir e jurar até a morte, além dos incentivos e benesses concedidos aos criminosos, ter-se-á um país cheio de desigualdades entre o crime de colarinho branco e o roubo à galinha e as populações carcerárias e o grande número de ladrões livres, leves e soltos. E uma Assembleia Legislativa (Alerj) votando a favor do continuismo de uma ladroagem que não vem de agora, de um pacote de maldades contra o servidor e, principalmente, de serviços públicos de péssima qualidade como os nossos, tendo um governador dizendo que não é responsável por nada e um ex, agora preso, negando, de pés juntos, que não roubou, não mentiu, não favoreceu parentes e amigos e nunca zombou de ninguém.