quarta-feira, 30 de novembro de 2016

VIVA A REPÚBLICA

Já foi, tarde (bota tarde nisso), o tempo em que se fazia da política um espetáculo com e para poucos atores. Demorou, mas, felizmente, chegou a hora em que o povo participaria do desenrolar dos acontecimentos. Como agora. Nos últimos anos - e as redes sociais tiveram e vêm tendo importante papel, fundamental e decisivo, mesmo, - a sociedade civil, passando por boa parte da Imprensa que reconheceu sua obrigação de transmitir a 'verdadeira verdade' e da Justiça com suas operações Caça Corruptos ( que da mitologia só tem os nomes) e o interesse pelos destinos da República (a verdadeira, 127 anos depois de proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca) são os grandes protagonistas a conduzir o Brasil até um novo patamar, único na nossa história, com resultados efetivos que vão das manifestações das ruas, dos panelaços, até a retirada daqueles que não nos representam mais, seja através das respostas nas urnas (como aconteceu com a quase extinção do PT), sejam os impeachments, cassações, prisões, etc. Hoje, tem-se, ao lado do futebol e outras amenidades, a política nas conversas cotidianas dos lares e botecos, passando pela atuação do STF e pela marcação cerrada sob a gestão pública e isto vem construindo um novo arco de poder capaz de mudar o que está errado e, até, retirar da cadeira quem ainda pensa ser o senhor absoluto de todas as coisas, um quase deus. Entretanto, muito ainda tem de ser feito para que alcancemos a plenitude de uma democracia sonhada por alguns conhecidos heróis nacionais - anônimos, também -, com o poder emanando do povo, para o povo..., onde as decisões devem ser favoráveis a ele. De fato. Não como acontece, hoje, com um pequena parcela dizendo o que é melhor (geralmente pra ela), sendo muito bem paga para isso, com todas aquelas benesses, mordomias, a verdadeira farra com o dinheiro público. Suado, cada vez mais minguado e roubado pela corja constituída por maus políticos que costumam fazer da vida pública a privada. Aliás, não só da qual se locupletam, mas a outra, na acepção e com o perdão da palavra, cheia das titicas que faz e que pensa uma maioria constituída de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e  presidente da República - este cada vez mais na moda - ou seja,  muito pouco quando trata-se de melhorar a vida do cidadão. Felizmente, alguns destes senhores e senhoras, no já não tão alto de seus mandatos e da soberba, têm entendido todas as mensagens vindas das ruas e através da Internet. E que, se bobearem, podem perdê-los e, se insistirem nos erros, ver o sol nascer quadradinho da silva.