quarta-feira, 23 de agosto de 2017

MENTIRAS DO PT

A não ser que a Justiça prevaleça e mostre, rapidamente, quem, o que é e tudo que fez, de fato e de direito, Lulla da Silva, o autor de um dos maiores projetos criminosos de poder vai para o segundo turno em 2018, podendo voltar à cena política com mandato e levar o Brasil a se tornar, por um longo período, mais um dos bolivarianos do cone sul e a conquistar novos e mais escandalosos recordes de corrupção. E isto poderá acontecer, primeiramente, graças àqueles que ainda acreditam que o ex-presidente representa a volta da gastança desenfreada, à 'boa vida', com aumento dos benefícios sociais e da geração de empregos através do reaquecimento das indústrias naval e petrolífera e, claro, pelas mãos dos simpatizantes, cúmplices e apaniguados - também conhecidos como puxadinhos - do Partido dos Trabalhadores (PT). Algo em torno de 30 %, dizem algumas das últimas pesquisas divulgadas. Isto somado a outro dado curioso e mais falso que uma nota de três reais, provavelmente, lançado pelos maiores interessados pela volta de Lulla  e que já vem viralizando nas redes sociais. Trata-se do instituto das abstenções e do voto branco ou nulo como demonstração de repúdio à classe política brasileira, aquele que "pode provocar uma nova eleição, com novos candidatos" (as mesmas pesquisas falam em cerca de 33 %) mas que só beneficiaria a quem estiver na frente - no caso Lulla. Pra começar, não existe este negócio de 'nova eleição', neste caso (nulidade só decorrente de sentença judicial) pois a legislação só considera votos válidos, ou seja, não votar, votar em branco ou anular é tudo a mesma coisa. Sendo assim, é simples entender a matemática da gallera do PT: como, no Brasil, o sistema utilizado nas eleições para os cargos de presidente da República, governador de Estado e do Distrito Federal, senador e prefeito é o majoritário, será eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos. Então, se tudo correr bem pra elles, somando-se os supostos 30 % com os supostos 33 % , lembrem-se que não servem pra nada em termos de cálculo, o resultado são supostos - e perigosíssimos - 63 % o que levaria o País a um novo caos e o então suposto presidente empossado a falar que 'os cumpanheiro, os idiotas e a falta de informação lhe deram cheques em branco e a caneta presidencial para cometer, novamente, supostos crimes de lesa-pátria e a roubar e deixar roubar. Portanto, para que não nos arrependamos depois, ajudando a escolher quem não queremos de jeito nenhum (não se pode esquecer que, segundo todas as pesquisas feitas até o momento, Lulla tem a maior rejeição), devemos votar em Bolsonaro, Ciro, Marina, Aécio, Dória, Pastor Everardo, Álvaro Dias, Eduardo Jorge, Alckimin (no 'capeta', não) ou qualquer outro que possa surgir num cenário, devendo-se reconhecer, cada vez menos acreditado, mas que não pode ser vencido pela ideia de que votar branco, anular ou não comparecer é o melhor que se tem, nem por quem não representa a vontade da maioria.