segunda-feira, 30 de novembro de 2009
ME ARRUDA AÍ, Ô!
Quando o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e seu vice Paulo Octávio, emitem nota à imprensa considerando as acusações feitas por um ex-colaborador de "ato de torpe vilania" eles pensam estar passando, definitivamente, um atestado de idionice a toda população brasileira. Não que ela (a população), em sua grande maioria, esteja longe de ser ingênua em vários aspectos, haja vista os dois acusados, mesmo com um passado político deveras conhecido, com histórias de renúncias, cassações e outras práticas comuns à classe, terem sido eleitos para cargos tão importantes. Negar a "Caixa de Pandora", da PF, que fez buscas e apreensões nos gabinetes de deputados distritais, secretários de governo, mostrando uma suposta distribuição de recursos ilegais a membros do governo do DF e a existência de um suposto esquema de pagamento de mesada para os deputados que faziam parte da base aliada do governo na Câmara Legislativa, é mais um daqueles gestos de puro desespero. Dizer, ainda, que Durval Barbosa "urdiu, de forma capciosa e premeditada, versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração" é acreditar na tese de que brasileiro não sabe votar, gosta de levar vantagem em tudo, não tem memória ou que é mesmo um idiota.