sexta-feira, 17 de julho de 2009
GRIPE SUÍNA
Cientistas do Imperial College, em Londres, alertaram para a precariedade das estatísticas sobre os casos e a fatalidades da gripe suína nos diferentes países do mundo e afirmaram que só com dados precisos será possível planejar adequadamente o combate à doença. O artigo foi coordenado pela doutora Tini Garske e publicado na revista científica “British Medical Journal”. A pesquisa listou os fatores que lançam uma sombra sobre as estatísticas de fatalidade da gripe suína. Um boletim da OMS divulgado no último dia 10 indicava que os casos da doença já chegavam a quase 100 mil no mundo, com 492 mortes registradas. Para os cientistas, a explicação para a variação nas estatísticas sobre a gripe suína passa pela precariedade dos cálculos. Por um lado, as estatísticas são distorcidas pela falta de registro dos casos “brandos” ou “assintomáticos” - ou seja, quando o paciente não externa sintomas, eles disseram. Por outro lado, também há precariedade de registro de mortes que não são atribuídas à gripe suína.