terça-feira, 28 de julho de 2009
OS FANTASMAS DE DUQUE
Entre os sucessivos escândalos no Congresso Nacional, um tem causado preocupação maior. Muitos dos membros dos conselhos de ética das duas Casas - Senado e Câmara - têm demonstrado pouca, ou nenhuma, condição para deles participar. O caso mais recente é o de um assessor do recém-eleito presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), apontado como funcionário fantasma do próprio órgão há mais de oito meses que mora no Rio de Janeiro e não cumpre expediente no órgão. Pode alguém que permite atos como estes ficar à frente de investigações como a que vai analisar a possível quebra de decoro do presidente José Sarney, o que pode resultar em seu afastamento? Será que está havendo uma total inversão de valores no país, onde não éticos avaliam a falta de ética de outros?