quinta-feira, 9 de setembro de 2010
BRASIL EM 1º LUGAR
A máxima "cada povo tem o governo que merece" se aplica muito bem ao fato de o brasileiro não saber votar, quando aceita que o candidato-clientelista - aquele que troca o voto por algum favor - entre em suas casas e, depois, passe a representar interesses que não sejam seus, criando leis ou defendendo outras que permitam sermos, por exemplo, recordistas em carga tributária, pagarmos taxas de água, luz e telefone, planos de saúde, combustíveis, seguro e carros pelo menos duas vezes mais do que pagam nos EUA que, mesmo como o mais rico do mundo, não possui potencial energético e uma mão de obra tão disponíveis como o nosso. Aliás, quando trata-se de pagamento de impostos escorchantes e pouco retorno para a população ficamos no mesmo nível de países pobres, bem abaixo de qualquer linha da dignidade. Enquanto o governo sacrifica seus cidadãos, retirando deles cinco de seus salários a cada ano, continuamos, segundo o IBGE, com quase 10% de analfabetos, com as regiões Nordeste e Norte, respectivamente, ocupando esta aviltante liderança no ranking. Muito se falava da ditadura militar como a responsável em manter a educação brasileira em patamares assim,- ou piores ainda, como eram -, alienada e subjugada ao regime. Sem tirar dela sua histórica culpa, o fato é que, hoje, o Brasil aperfeiçoou a figura do assistencialismo onde os diversos benefícios "facilitam" a manutenção do clientelismo e do brasileiro que não sabe ler nem escrever e do analfabeto político, aquele que não sabe votar, permitindo, ainda, que se morra sem atendimento médico, por falta de segurança e, se tiver sorte, recebendo míseras aposentadorias e salários baseados em dólares americanos.