terça-feira, 15 de dezembro de 2015

APENAS UM ESQUENTA

O governo mais desorganizado, sem credibilidade e, claro, corrupto, desde o descobrimento, deve estar achando que conseguiu desanuviar as muitas coisas ruins que fez ao longo desses anos (mais precisamente nos últimos 13) uma vez que os movimentos pelo país foram bem menores no domingo, e que a população já não deseja tanto o impeachment de Dilma e a mudança dos destinos políticos e administrativos no país. Quem apostar nisto, perde feio. O que aconteceu é que as manifestações foram 'convocadas' sem muita antecedência, aconteceram num domingo de fim de ano ( e isto pesa muito pela cultura do brasileiro quanto às festas natalinas) e, principalmente, está havendo falta de perspectiva de desfecho para crise, sem falar que o começo do processo de impeachment foi - e tem sido - atribulado e o "fator Cunha", as várias discussões e dúvidas paralelas quanto ao seu julgamento no Conselho de Ética e a 'chantagem' que o caso pode estar aparentando, além da indefinição da própria lei e a avaliação de Temer e seu PMDB à frente do governo também contribuiu - e contribuem - para esfriar os manifestantes que, sem dúvida, darão força ao movimento anti-Dilma em março quando muito do imbróglio dará lugar ao clamor popular cuja maioria exige a saída de Dilma e seus cúmplices. Que ninguém se engane, muitos menos o Planalto, com o aparente alívio da voz das ruas, pois 2016 deverá ser um ano muito mais vibrante e melhor se os congressistas usarem de suas prerrogativas lembrando-se do juramento feito na posse.