quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

MEDO DE BARRIGA

Definitivamente, vive-se num país de enorme efervescência política, jamais vista como agora. Fica difícil, até, de se manter bem informado, evitar 'barriga' ou concluir um artigo voltado para os últimos acontecimentos ligados a esta editoria, quão dinâmicos são os fatos gerados por um governo tão cheio de 'surpresas'. Segunda-feira (07), por exemplo, discorria sobre o caos provocado pelo quarto governo lulopetista, os 13 longos anos e sobre o Brasil estar à beira de um colapso, antessala do abismo. E o povo, à beira de um ataque de nervos, da bancarrota, de perder conquistas alcançadas, entre elas, o Real, além de seus empregos e tantas outras causadas pelo espírito do poder pelo poder, cujo plano perverso, mentiroso e criminoso foi colocado em prática pelo Partido dos Trabalhadores. Escrevia sobre o baixíssimo índice de popularidade da presidente Dilma Rousseff, a péssima situação econômica do país, com  instabilidade em vários setores e o desentendimento entre as instituições (uma ova essa de que estão funcionando muito bem!) -, coisas, dificilmente, vistas, numa só crise - sinalizando que temos que nos livrar deste governo. O quanto antes. E, claro, sobre o processo de impedimento, ou impeachment como preferem 'estrangeiristas', 'idiotistas' e pessoas viciadas em maquiar, muitas vezes, a realidade nua e crua, constituída de dificuldades intelectuais, morais, éticas e grande, enorme mesmo, dependência social, para enrolar, ganhar tempo e obter alguma vantagem. Também dissertava sobre a tese defendida por muitos de que tudo é melhor que o status quo provocado pela maior (no PT megalomaníaco tudo é assim) onda de corrupção instalada, pela camarilha dentro do governo com a devida (do verbo dever) proteção aos 'camaradas'. Neste sentido, considerava a voz rouca das ruas e, até, da oposição, se mobilizando para aceitar, até (adverbiozinho nunca tão bem empregado como agora), que o PMDB do vice-presidente Michel Temer - mesmo partido de Renan, Cunha, Lobão, Sarney e Jucá, mas ninguém é perfeito, nem o velho MDB de Ulysses, Tancredo e Teotônio ( bons tempos aqueles em que o PT não existia ou fazia só oba oba) o era - assuma o poder oficial, pois o paralelo estes doutos o têm faz tempo. Com ou sem traição. Mas, aí, vêm o início do julgamento de Eduardo Cunha no Conselho de Ética ( admissibilidade) e, principalmente, a carta enviada por Temer a presidente Dilma, 'vazada' e tornada pública ontem (08), algo que poderá passar aos anais da história como um documento capaz de fazer ruir um partido e conhecer novos detalhes de uma coligação que também parece chegar ao fim. E dar, quem sabe, novo rumo ao Brasil e sua gente tão sem esperança. E aí... aí isto merece capítulos à parte.