Definitivamente, vive-se num país de enorme efervescência política, jamais vista como agora. Fica difícil, até, de se manter bem informado, evitar 'barriga' ou concluir um artigo voltado para os últimos acontecimentos ligados a esta editoria, quão dinâmicos são os fatos gerados por um governo tão cheio de 'surpresas'. Segunda-feira (07), por exemplo, discorria sobre o caos provocado pelo quarto governo lulopetista, os 13 longos anos e sobre o Brasil estar à beira de um colapso, antessala do abismo. E o povo, à beira de um ataque de nervos, da bancarrota, de perder conquistas alcançadas, entre
elas, o Real, além de seus empregos e tantas outras causadas pelo
espírito do poder pelo poder, cujo plano perverso, mentiroso e criminoso
foi colocado em prática pelo Partido dos Trabalhadores. Escrevia sobre o baixíssimo
índice de
popularidade da presidente Dilma Rousseff, a péssima situação econômica
do país, com instabilidade em vários setores e o desentendimento entre
as instituições (uma ova essa de que estão funcionando muito bem!) -,
coisas, dificilmente, vistas, numa só crise - sinalizando que temos
que nos livrar deste governo. O quanto antes. E, claro, sobre o processo de impedimento, ou impeachment como
preferem 'estrangeiristas', 'idiotistas' e pessoas viciadas em maquiar, muitas vezes, a realidade nua e crua, constituída de dificuldades intelectuais, morais, éticas e
grande, enorme mesmo, dependência social, para enrolar, ganhar tempo e obter alguma vantagem.
Também dissertava sobre a tese defendida por muitos de que tudo é melhor que o status quo
provocado pela maior (no PT megalomaníaco tudo é assim) onda de
corrupção instalada, pela camarilha dentro do governo com a devida (do
verbo dever) proteção aos 'camaradas'. Neste sentido, considerava a voz
rouca das ruas e, até, da oposição, se mobilizando para aceitar,
até (adverbiozinho nunca tão bem empregado como agora), que o PMDB do
vice-presidente Michel Temer - mesmo partido de Renan, Cunha, Lobão,
Sarney e Jucá, mas ninguém é perfeito, nem o velho MDB de
Ulysses, Tancredo e Teotônio ( bons tempos aqueles em que o PT não
existia ou fazia só oba oba) o era - assuma o poder oficial, pois o
paralelo estes doutos o têm faz tempo. Com ou sem traição. Mas, aí, vêm o início do julgamento de Eduardo Cunha no Conselho de Ética ( admissibilidade) e, principalmente, a carta enviada por Temer a presidente Dilma, 'vazada' e tornada pública ontem (08), algo que poderá passar aos anais da história como um documento capaz de fazer ruir um partido e conhecer novos detalhes de uma coligação que também parece chegar ao fim. E dar, quem sabe, novo rumo ao Brasil e sua gente tão sem esperança. E aí... aí isto merece capítulos à parte.