Ao saber do resultado do segundo turno na eleição de domingo, onde Eduardo Paes venceu Gabeira por uma diferença muito pequena, de aproximadamente 50 mil votos, juntei-me ao inconsciente coletivo de todos os derrotados. Mesmo não votando no Rio, torci e, até, participei de alguns encontros de adesão, primeiro por fazer parte da “Onda Verde” que continua a ganhar merecida força e por acreditar ser ele um revolucionário de idéias e acho que precisamos disto. Acostumado a transformar derrotas em vitórias, lembrei-me do meu candidato a vereador que devido a tal da legenda não vai continuar na Câmara, mesmo tendo sido o terceiro mais votado de todo o município, mas que mostrou que a reforma política já passou da hora. Lembrei-me, também, do meu candidato a prefeito cuja derrota se deu mais em função de ter ele enfrentado vários problemas já esperados e uma máquina administrativa muito bem conduzida e que demonstra a todos vir revigorando suas energias todos os dias. Com tantos bons exemplos, venho procurando revelar-me, sempre, um bom perdedor e, de maneira muito otimista, acreditar que o sonho não acabou e que as coisas boas e os bons ideais são para sempre.