quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

E VIVA O CARNAVAL


Mais um Carnaval se aproxima. Pra mim, foram tantos, de tantas formas, porém, sempre, com o mesmo objetivo: diversão absoluta. Recordo-me, com saudade, das fantasias de Zorro, pirata e de pierrot que minha mãe obrigava a usar, como condição sine qua nom para ir às matinês ou para assistir os blocos na Amaral Peixoto, em Niterói. Mais tarde, do tanto que rodei nos salões, principalmente do Fluminense e do Canto do Rio, atrás das menininhas (e das mais "madurinhas" também). Depois, indo morar na Bahia, de me acabar - no bom sentido - atrás do trio elétrico pelas ruas de Salvador e, à noite, no Clube Baiano de Tênis. De volta ao Rio, de experimentar maiores emoções ao atravessar a ponte Rio-Niterói para os tradicionais bailes do vert-blanc-rouge, no Fluminense, meu clube do coração e do vermelho e preto, o arqui-inimigo, onde só entrava por estar na moda. Mas como saudade é uma coisa que dá e passa, afirmo, sem medo de errar, que o melhor aconteceu quando, em um ensaio do Bloco Gente Fina, conheci minha mulher e passamos a viver a mais deliciosa fase do Carnaval e de nossas vidas, juntos (vou fazer uma média pra logo mais sair no bloco das piranhas...): viajar por vários lugares, descansar e assistir, na TV, bailes e o desfile das escolas de samba. Comendo um bom aperitivo, tomando uns drinques, jogando conversa fora com a família e com amigos, tudo numa boa...