JORNAIS MAIS LEVES

Desde os áureos tempos vividos na redação, sabemos que durante o Carnaval o que predomina nas páginas dos jornais são fotos, colunas sociais e as chamadas "matérias frias", salvo algum acontecimento mais importante como foi a morte do ex-deputado e empresário Sérgio Naya, conhecido pelo infeliz episódio da queda do Edifício Palace que, em 98, vitimou 8 pessoas e deixou 120 pessoas desabrigadas. É compreensível esta tendência, uma vez que a maioria das editorias torna-se menos procurada e, consequentemente, cede passagem à alegria contagiante da festa, isto sem falar na escala de rodízio dos profissionais que também são humanos, embora alguns mercenários pensem diferente (se é que esta turma pensa). Apesar de estar curtindo o que considero um merecido descanso, longe da tecnologia "internáutica" - no lugar onde estamos não temos acesso a ela - e do "mobbing" provocado pelas tarefas laborativas, não poderia deixar de procurar um equipamento e postar algo, para não perder o hábito e não deixar que pensem que amarelei. A quem já se acostumou ao blog, prometo voltar a ele com a costumeira lealdade a mim mesmo e aos meus princípios e com todas as baterias recarregadas.