sexta-feira, 12 de junho de 2009

ÉTICA

O "imortal" José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, vulgo José Sarney, presidente do Senado, vem cometendo tantos deslizes que já tem sido chamado de "o imoral". Natural do Maranhão, com todas as raízes e bases políticas naquele estado, foi eleito senador pelo Amapá, o que demonstra seu espírito público de servir ao país, esteja onde estiver. Mais preocupado com os aspectos legais, ele parece também se lixar para a ética ultimamente. Tanto é assim que deslocou seguranças da Casa para proteger suas propriedades no Maranhão, compartilhou cotas de passagens aéreas com familiares, recebeu auxílio-moradia mesmo tendo residência em Brasília e, recentemente, "descobriu" um neto como funcionário. Com uma biografia política invejável, José Sarney deveria relembrar mais do ensinamento romano que diz: “non omne quod licet honestum est” (nem tudo o que é legal é honesto). Obedecendo a esse princípio, além de seguir o que a lei determina, pautando sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e mais útil ao interesse público, Sarney pode terminar sua possível trajetória política de maneira digna como merece.