terça-feira, 31 de agosto de 2010
JB COM CARA NOVA
Quando comecei em jornais, no início da década de 80, meu sonho - e de todo profissional da imprensa de Niterói- era atravessar a Baía de Guanabara e trabalhar no Jornal do Brasil (JB). Tive a sorte e o privilégio de realizá-lo como freelancer e, tal qual minha outra escola, o jornal O Fluminense , também conquistei amigos e aprendi um pouco do que pensava saber e já dominar muito bem. Assistir, hoje, à interrupção do centenário e tradicional JB, que passa a circular somente na versão online, embora seguindo o caminho de outros mundo afora, deixa a certeza de mais uma lacuna aberta no jornalismo mundial e uma ferida difícil de ser cicatrizada para os que aprenderam a defender a ética, a verdade e o bom companheirismo dentro da profissão, qualidades completamente extintas em um mercado muito mais preocupado em "matar o leão, a qualquer custo". Felizmente, para os saudosistas e colaboradores contumazes como eu, que têm opiniões publicadas na íntegra todas as semanas, ainda há a esperança de continuar fazendo esta catarse com milhões de pessoas ao redor do planeta.