sábado, 7 de agosto de 2010

ALERTA GERAL

O respeito que o César Maia impõe, tanto como político e administrador, como economista, nos leva a crer na infeliz possibilidade de a economia brasileira possuir pelo menos três gráficos assustadores e que, portanto, podem nos conduzir à insustentabilidade. De acordo com seu blog, são eles a taxa de juros, a taxa de câmbio e as importações. "A tragédia maior é o câmbio real. Chegamos a um ponto onde a taxa de câmbio em termos reais efetivos está pior do que em 1994, quando foi criado o Plano Real. Enquanto isso, a China nada de braçada nas exportações. Nunca o irrealismo cambial foi tão grande. A situação está insustentável". O Brasil está caro e as dificuldades para exportar são crescentes. As importações estão dobrando. É isso mesmo: 100% em períodos inferiores a 12 meses. Tudo isso tem a ver com uma taxa real de juros de 5% e uma taxa nominal de juros de 10%, algo que nenhum outro país pratica. Que país é este que funciona com este câmbio e estes juros? É insustentável para o crescimento econômico. Voltamos às décadas de 1950 ou então a 1974-77. Em outubro, temos a chance de propor uma mudança no projeto econômico do país. Sem querer abusar da paranoia, a nós tão peculiar em termos de segurança, educação e saúde, é bom refletirmos bastante sobre a ideia de continuar, ainda, com o ranço ideológico, a sede pelo poder absoluto, a disposição para adotar quaisquer meios os mais abjetos, associando-se aos mais nefastos ditadores, defendendo abertamente grupos terroristas e carregando em seu âmago o DNA socialista.