terça-feira, 17 de agosto de 2010
DIREITOS DESUMANOS DO IRÃ
Parece que a tentativa de Lula para salvar a vida de uma mulher iraniana, condenada à lapidação (morte por apedrejamento), será em vão. Irredutíveis, autoridades judiciárias daquele país, presidido pelo "companheiro" Ahmadinejad, não estão dispostas à praticar sentenças que não agridam tanto os direitos humanos, ferindo de morte, principalmente e também, mulheres de todo mundo, independente de qual religião professem. Além da acusação de ter traído o marido depois de morto, num caso de adultério (in)digno, apenas, de países que se encontram na mais autêntica fase involutiva da espécie, agora, estas mesmas autoridades, acusam-na de participação no assassinato do ex-companheiro, o que as impede de conceder o perdão. Apesar do pedido pessoal do presidente brasileiro ao colega do Irã, o mesmo em relação à diplomacia dos dois países e aos protestos dos EUA e outros governos, o máximo que se conseguiu foi mudar a pena para enforcamento, como se isto agradasse alguém e fosse uma forma menos cruel de se tirar uma vida cujo pecado maior foi discordar de "livros sagrados". E o Brasil, na contramão desta parte da história, mantém relações amistosas com um país que age assim e ainda pretende utilizar a fissão nuclear sob a justificativa de fins pacíficos.