quarta-feira, 25 de agosto de 2010

POUCAS HOMENAGENS AO "PAI DOS POBRES"

Há 56 anos, mais precisamente no dia 24 de agosto de 1954, morria um dos maiores presidentes que o país já teve. Neste período eleitoral, muitas vezes exaltam o trabalhismo e os trabalhadores, mas se esquecem de quem foi o verdadeiro responsável pelo moderno Estado Nacional Brasileiro, pela CLT, o construtor das bases materiais do nosso parque industrial, criador da Petrobras, defensor da autonomia em matéria energética, dos institutos de previdência, organizador do serviço público nacional, dentre tantas outras conquistas. Em palanques, o mais comum é assistir políticos vociferarem uns contra os outros e prometerem aquilo que, bem sabem, não poderão cumprir, isto quando não atacam os próprios benefícios consolidados nas leis trabalhistas do Governo Vargas, entre eles o décimo terceiro salário que já pensaram extinguir. O culto à memória do "pai dos pobres", cujo fim trágico objetivou não permitir retrocessos, ficou muito aquém do merecido. Talvez isto faça parte de uma estrategia dos partidos que polarizam a atual disputa presidencial, causar a impressão, principalmente aos mais jovens e menos esclarecidos, que eles são os principais artífices das conquistas alcançadas pelos trabalhadores e tudo foi realizado por eles. Aí, pra quê ficar relembrando o quê aconteceu há tanto tempo?