Lula não tem jeito mesmo. Aproveitando a onda de popularidade, conquistada muito mais pela estabilidade do real, ele continua a fazer campanha política mundo a fora. Em mais uma de suas infindáveis viagens internacionais, ele revelou, na Itália, que já tem um nome na cabeça para sucedê-lo no Planalto: Dilma Rousseff. Em entrevista a cinco diários italianos, Luiz Ignácio "Pinóquio" da Silva deu a largada na sucessão presidencial dizendo querer que o Brasil depois dele fosse governado por uma mulher e que Dilma era a pessoa ideal, "apesar de não ter falado nada com ela ainda". Ao Corriere della Sera declarou que "o Partido dos Trabalhadores (PT) deve construir uma base sólida para levar adiante o projeto que estamos implantando no Brasil. Embora alguns tenham declarado que é prematuro se falar em nomes sem antes discutí-los dentro do próprio partido, eu repito mais uma vez que a minha ministra da Casa Civil tem potencial extraordinário para ser candidata. Após encontro com o Papa Bento XVI, no Vaticano, o presidente do Brasil, talvez achando que possui poderes iguais ao sucessor de São Pedro e vigário de Cristo, ou até mesmo do próprio Criador, "deu as bênçãos" a Dilma e mostrou que se depender dele ela entra na disputa com toda a força em 2010. Só falta combinar isto com a base de apoio e com outros pré-candidatos.
