quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CRISE. QUE CRISE?

Uma das maneiras de se enfrentar uma crise é cortando gastos, certo?
Para o governo federal, parece que não. Segundo o presidente Lula, "o país está atravessando apenas uma "marolinha" e a determinação de blindar a economia diante da crise de crédito não é necessária, pelo menos agora". Igualmente tranqüilos, ministros e parlamentares continuam batalhando para garantir "o seu" e um dos exemplos é que estão em jogo a criação de 8 mil cargos, reajustes para 480 mil servidores e até perdão para instituições pilantrópicas, digo, filantrópicas. Para especialistas, pode-se chegar a um custo extra de quase R$ 44 bilhões até 2011. Enquanto isso, o discurso da equipe econômica de que falta verba para bancar projetos, inclusive no que diz respeito a um melhor reajuste para aposentados, perde credibilidade até entre os governistas: - Não vamos poder continuar com aumento de despesas com pessoal como nós tínhamos no período que o país crescia fortemente e a receita melhorava, disse o senador petista Aloísio Mercadante. Outro absurdo praticado pelo governo "que demonstra sua falta de preocupação com a crise, jogando recursos públicos pelo ralo, é anistiar entidades não governamentais que praticaram atos de corrupção", reclama o senador Heráclito Fortes (DEM).