Desta vez leio (agora não muito estarrecido) em O Dia que 20 % dos municípios fluminenses vivem a expectativa de realizar uma espécie de terceiro turno das eleições, haja vista o grande número de processos enfrentados por candidatos a prefeito, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com tantas irregularidades cometidas e com um número tão grande de denúncias que chegam aos tribunais só podia dar nisto. O primeiro turno aconteceu há mais de um mês e 19 cidades do interior não sabem se os "eleitos" governarão seus destinos. Ainda de acordo com o jornal, que publicou a matéria no último domingo, o fato é inédito e resultado das infindáveis batalhas jurídicas em que se transformaram os pleitos. A luta nos tribunais é direito constitucional mas é preciso que a tão esperada reforma política, pelo menos pela sociedade brasileira organizada, procure aperfeiçoar o sistema eleitoral e, no caso em questão, o registro de candidatos os quais não devem possuir nenhum tipo de dúvida ou mesmo dívida em relação a sua vida pregressa. Simples. Se apropriou de algo que não é seu, ou o fez de má fé, cana nele! Cabe, ainda, aos Tribunais Regionais e Superior Eleitoral encontrar meios mais eficazes para julgar os processos, sem figuras retóricas de fichas-sujas ou outras que confundam a cabeça dos eleitores, tirando de circulação, efetivamente, maus políticos e administradores.