Enquanto a Justiça brasileira, através do Supremo, abre processo contra o ministro Paulo Medina, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo absolve, por unanimidade, o promotor assassino Thales Ferri que matou um estudante de 20 anos e feriu outro no litoral paulista. Absolvido por 23 desembargadores com a justificativa de legítima defesa, pois “mexeram com sua namorada”, o promotor vai continuar convivendo conosco e, se ameaçado, pode voltar a desferir 12 tiros em alguém. O que me dá medo continua sendo o corporativismo, o tráfico de influência e, sem dúvida, os dois pesos e as duas medidas.