O governo Lula começou o ano propondo criar 13.375 cargos no Poder Executivo, mas deve fechar 2008 com um total de 85.924 novos cargos, quase sete vezes mais que o planejamento inicial. Para o PSDB, do total de vagas previstas, cerca de 65 mil efetivos (que exigem concurso) já foram criados por meio de projetos de lei e medidas provisórias aprovados pelo Congresso, sem contar as funções gratificadas. Além de criar novos cargos, o governo vem concedendo generosos reajustes salariais. A MP 431, por exemplo, reajustou o salário de 800 mil servidores civis e 600 mil militares e editou as MPs 434, 440 e 441 concedendo novos aumentos. Como argumento, o Ministério do Planejamento - que pelo visto não planejou muito bem - informa que a maioria dos postos é destinada às áreas de Educação, auditoria e defesa pública. A necessidade das contratações não é o maior problema, mas o momento é de crise mundial. Mesmo considerando-a uma "pequena marola", o governo deve ficar atento e os deputados da base têm de ter mais responsabilidade fiscal. Será que a idéia fixa do PT em fazer o próximo presidente e a vontade que Lula manifesta in off de também disputar as eleições de 2014 vêm influenciando no crescimento da máquina pública? Com a palavra a lei ...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
UM PAÍS DE TODOS
O governo Lula começou o ano propondo criar 13.375 cargos no Poder Executivo, mas deve fechar 2008 com um total de 85.924 novos cargos, quase sete vezes mais que o planejamento inicial. Para o PSDB, do total de vagas previstas, cerca de 65 mil efetivos (que exigem concurso) já foram criados por meio de projetos de lei e medidas provisórias aprovados pelo Congresso, sem contar as funções gratificadas. Além de criar novos cargos, o governo vem concedendo generosos reajustes salariais. A MP 431, por exemplo, reajustou o salário de 800 mil servidores civis e 600 mil militares e editou as MPs 434, 440 e 441 concedendo novos aumentos. Como argumento, o Ministério do Planejamento - que pelo visto não planejou muito bem - informa que a maioria dos postos é destinada às áreas de Educação, auditoria e defesa pública. A necessidade das contratações não é o maior problema, mas o momento é de crise mundial. Mesmo considerando-a uma "pequena marola", o governo deve ficar atento e os deputados da base têm de ter mais responsabilidade fiscal. Será que a idéia fixa do PT em fazer o próximo presidente e a vontade que Lula manifesta in off de também disputar as eleições de 2014 vêm influenciando no crescimento da máquina pública? Com a palavra a lei ...