terça-feira, 3 de março de 2009
CHOQUE DE ORDEM
Alguns prefeitos do norte-fluminense, principalmente de municípios que recebem royalties, estão com os cabelos em pé em se tratando da crise mundial e da vertiginosa queda no preço do barril de petróleo . Com a diminuição beirando os 50 % para a maioria, têm sido constantes reuniões de chefes do executivo com vereadores, secretários e coordenadores onde, dizem, o clima tem subido mais que o aquecimento global. Levando-se em consideração terem perdido a vantagem orçamentária dos últimos anos, eles vêm decretando um verdadeiro choque de ordem nos serviços públicos e até mesmo entre o funcionalismo. Gratificações e horas-extras só “nos conhecidos casos excepcionais”, cafezinhos e telefonemas controlados, faltas sumariamente descontadas, contratações e cessões só bem fundamentadas (salvo exceções!) e dezenas de outros métodos – que lembram os de época de campanha eleitoral - sendo devida e temporariamente interrompidos como se fossem o x da questão. Deixa pra lá. A pergunta é: algum dia, tudo voltará a ser como antes no Quartel de Abrantes ou a Maldição do Petróleo não é apenas uma profecia?